Memórias dos ano 90 – PC

Ontem fiz a lista de TOP 5 do Mega Drive. E fiquei lembrando da minha infância e adolescência. Lembrei do meu primeiro vídeo game, um Telejogo; depois passei pelo “Atari”, na verdade era da CCE (clone); meu primeiro PC, que foi um CP 300 da Prologica, do PC-XT e do meu 486 DLC 40Mhz. E é sobre o 486 que quero falar hoje.

Saudações nobres companheiros, para quem não me conhece, meu nome é Ismael e sou editor desse canal, se é sua primeira vez conosco, seja bem-vindo.

Bom falei de tanta coisa antiga e antes de falar do 486, vou mostrar umas fotos dos aparelhos que citei lá em cima.

Sobre o 486, o que posso falar dele, ele não era bem um 486 legítimo, estava mais para um hibrido de 486 e 386, afinal era um 486 que rodava na placa mãe de um 386. Naquela época, as coisa não eram tão simples, baratas e não andavam tão rápido.

Vou tentar explicar melhor, o 486DLC pode ser descrito como um 386DX com o conjunto de instruções 486 e 1 KB de cache L1 integrado adicionado. Por usar o barramento 386DX (ao contrário de seu primo de 16 bits, o 486SLC ), é um chip totalmente de 32 bits . Como o 386 e o ​​486SX, ele não possui coprocessador matemático integrado , mas, diferentemente do 486SX, pode fazer uso de um Intel 387DX ou de um coprocessador numérico x87 compatível . Devido ao cache L1 menor, o 486DLC não pode competir relógio por clock com o 486SX, mas um 486DLC de 33 MHz pode acompanhar um 486SX de 25 MHz, custa menos e oferece a capacidade de atualização adicional com o adição de um coprocessador matemático.

Além desse processador, ele vinha equipado com um HD de 120 MB, 4 MB. E era só isso, inicialmente eu não tinha unidade de CD e nem placa de som. Incrível né?

Mas contei tudo isso, para falar um pouco dos jogos daquela época. Da dificuldade que era ir na casa do coleguinha com uma caixa de disquetes para compactar os arquivos dos jogos e voltar pra casa e descobrir que os arquivos estavam corrompidos. E sim, tínhamos que ir presencialmente, não tinha como transferir dados pela internet.

Era um esforço hercúleo, e realmente valia a pena (naquela época). Vou mostrar os jogos que tive acesso.

Pinball Fantasies

Com certeza foi um dos jogos que mais me diverti, o legal era o placar, ficávamos competindo por meses e falando dos placares. Muitas vezes o amigo não acreditava e ia na nossa casa para verificar se não estávamos mentindo.

Pinball Fantasies é de 1992 originalmente desenvolvido pela Digital Illusions e publicado pela 21st Century Entertainmen. É a sequência de Pinball Dreams , que foi lançado no início do mesmo ano em múltiplas plataformas . Os jogadores podem escolher entre qualquer um dos quatro campos de jogo disponíveis, ambos com temáticas e objetivos próprios próprios, de forma a obter a maior pontuação possível.

A trilha sonora era muito legal e as “mesas” show de bola. Quem tiver a oportunidade baixe e jogue, pois é diversão garantida.

4D BOXING

Esse era bem legal também, era surra garantida do meu irmão. O baixinho jogava bem melhor que eu, nesse jogo.

O jogo apresenta boxeadores estilizados em gráficos baseados em polígonos, compostos por triângulos, alguns com nomes sugestivos de pessoas não fictícias. Todos os boxeadores adversários têm estilos de luta diferentes: alguns preferem atacar, outros contra-atacar. Alguns (como Smokin’ Joe Blow) têm grande poder de soco, alguns têm velocidade incrível; O Champ tem atributos quase perfeitos. O jogo é considerado como um dos mais antigos, e possivelmente primeiro, jogos de luta 3D frente-a-frente. O jogador pode escolher quais atributos do boxeador jogável melhorar: velocidade, potência ou resistência. Durante a luta, diferentes táticas e estratégias podem ser usadas, como ataques completos, contra-ataques, esquivas, etc. Às vezes, as lutas terminam em decisão unânime, até mesmo lutas de 15 rounds. Empates e desclassificações também são possibilidades.

Os gráficos são terríveis para os padrões atuais, mas a mecânica é muito melhor que muitos jogos de hoje. Gostaria que fosse feito um remake dele, com a mesma mecânica. Seria bem legal. O grau de dificuldade era progressivo e realmente alcançar o topo na classificação era bem difícil. O seu personagem envelhecia e você não podia subir de um em um. As vezes tinha que pular dois ou três lutadores na lista o que tornava, cada luta bem difícil.

Formula One Grand Prix

Eu passei muitas horas jogando esse game, ficava mais de uma hora só acertando as configurações de asa. E vou me acostumando tanto com os circuitos que já estava jogando sem auxílio nenhum de traçado e marchas.

Conhecido como World Circuit, nos Estados Unidos, é um simulador (bem diferente do Mônaco GP, do Mega Drive – esse sim parece um simulador) de corrida lançado em 1991 pela MicroProse, para o Amiga, Atari ST e PC. É muitas vezes referido como Grand Prix 1, MicroProse Grand Prix, ou apenas F1GP. Embora o jogo em si não fosse afiliado oficialmente à FIA ou a qualquer piloto de Fórmula Um, os capacetes das equipes e dos pilotos eram precisos para representar a temporada de 1991, mas os nomes eram fictícios (Embora você conseguia editar todos os nomes). O jogo é uma simulação de corridas de Fórmula Um na época e foi notado por seus gráficos 3D, taxa de quadros notavelmente alta (25 fps) e atenção aos detalhes, em particular a capacidade do jogador de editar as equipes e pilotos e configurar seu carro para suas próprias especificações pessoais. O sucesso do Grand Prix gerou três sequências, chamadas Grand Prix 2, Grand Prix 3 e Grand Prix 4.

Hoje em dia, por se tratar de um simulador, não atrai mais para jogar. Mas realmente fez parte da minha infância e adolescência.

Indiana Jones and the Fate of Atlantis

Esse é um daqueles RPGs raiz, difícil e com grande sacadas de humor. Demoramos bastante para zerar, muitas vezes conversávamos com outros colegas e trocávamos ideias sobre o jogo. Naquela época não tinha Youtube, realmente era mais difícil. Esse é outro quero jogar novamente.

Ele é um jogo de aventura point-and-click desenvolvido e publicado pela LucasArts (que fez RPGs incríveis) e lançado em junho de 1992 para Amiga, DOS e Macintosh. Quase um ano depois, foi relançado em CD-ROM como uma edição aprimorada “talkie” com dublagem completa e efeitos sonoros digitalizados, eu zerei duas vezes esse jogo e a segunda foi para ouvir os diálogos (em inglês, pois, não havia na em português naquela época). Fate of Atlantis faz com que o jogador explore ambientes e interaja com objetos e personagens usando comandos construídos com verbos predeterminados. Ele apresenta três caminhos únicos para selecionar, influenciando o desenvolvimento da história, jogabilidade e quebra-cabeças.

Realmente um jogo incrível e envelheceu bem. Vale a pena jogar até nos dias de hoje.

UFO – XCOM Unknown Enemy

Um jogo de turnos, com uma mecânica bem complexa, que vai muito além das batalhas em campo, afinal, depende muito do gerenciamento, político, financeiro e científico para conseguir avançar no jogo. O remake lançado em 2012 e manteve a mesma pegada, só que com gráficos lindíssimos, para quem gosta de estratégia é um prato cheio.

X-COM, iniciada pela MicroProse em 1993. Os três primeiros títulos eram de jogos de estratégia enquanto o quarto foi um misto de estratégia e combate espacial. A primeira parte, UFO: Enemy Unknown lançado na Europa (também conhecido como X-COM: UFO Defense na América do Norte). A MicroProse gostou do trabalho dos irmãos Gollop, me publicou na sequênciaX-COM Terror from the Deep e X-COM: Apocalypse, todos desenvolvidos para MS-DOS e Windows.

O que se passa? Situado em um futuro próximo, durante uma invasão alienígena da Terra, o jogo coloca o jogador no controle de uma organização paramilitar multinacional de elite chamada XCOM e é encarregado de defender a Terra. O jogador comanda as tropas no campo em uma série missões táticas baseadas em turnos; entre as missões, o jogador controla a pesquisa e o desenvolvimento de novas tecnologias adquiridas a partir da tecnologia alienígena e de prisioneiros capturados, expande a base de operações da XCOM, gerencia as finanças da XCOM, e monitora e responde às atividades alienígenas.

Poderia ficar o dia inteiro aqui, mas gostaria de deixar um último jogo, provavelmente o que eu mais gostei daquela época que é:

Day of the Tentacle

Realmente esse jogo de RPG, contém todos os elementos que gosto em um RPG, que são desafio, sacadas incríveis, humor e personagens marcantes. A Lucas Arts é junto com a Bethesda, meus estúdios favoritos. Fizeram as franquias que eu mais gosto de jogar.

Day of the Tentacle (Também conhecido como Maniac Mansion II), neste jogo se passa cinco anos após os eventos de Maniac Mansion, Tentáculo Púrpura – um monstro mutante e assistente de laboratório criado pelo cientista louco Dr. Fred Edison – bebe lodo tóxico de um rio atrás do laboratório do Dr. Fred. A lama faz com que ele cresça um par de braços semelhantes a bracinhos, desenvolva inteligência muito maior e tenha sede de dominação global. Dr. Fred planeja resolver a questão matando Tentáculo Roxo e seu inofensivo e amigável irmão Tentáculo Verde, mas Tentáculo Verde envia um pedido de ajuda para seu velho amigo, o nerd Bernard Bernoulli. Nesse jogo o jogador assume o controle do trio e resolve quebra-cabeças enquanto usa viagens no tempo para explorar diferentes períodos da história.

Ficou faltando diversos jogos como os Ultimas, Transporte Tycoon, Wolfestein 3D, DOOM e muitos outros, mas acho que os que tratei acima, me representam bem.

Bom acho que por hoje é só, mas me diz aí nos comentários. Quais foram seus jogos de MD-DOS dos anos 1980/1990, quero muito saber.

Obrigado se você chegou até aqui. Um forte abraço e até logo.